GESTÃO

Inovação e negócios: como promover a inovação para solução de problemas?

Eu estava conversando com um amigo muito querido que abriu uma imobiliária sobre o que pode acontecer no futuro com as imobiliárias. Casas construídas com impressoras 3D, compra de imóveis sendo feita 100% pela internet e sem a presença de um corretor, por exemplo, são algumas das possibilidades que já acontecem e podem ganhar escala.

Um outro amigo é dono de uma concessionária. Outro dia ele me disse que já existe uma concessionária que não tem vendedores, mas um sistema complexo e automático que, de acordo com o gosto previamente imputados em um sistema, o próprio estabelecimento é capaz de trazer o carro ideal para o perfil do cliente que entra na loja. 

Se eu continuar pensando em momentos que li algo inovador ou compartilhei experiências com alguém sobre inovação, este post terá apenas exemplos. Mas, o que eu quero mostrar neste blog hoje é como você pode inovar além dessas ideias que custam muito esforço, automações, tecnologia e – claro – investimento. E, no decorrer desse texto, você vai compreender porquê é necessário inovar no seu negócio – seja ele pequeno, médio, grande – ou até mesmo a sua carreira. 


Mas na realidade, o que é inovação?

Na concepção mais clara da palavra, inovar é trazer para a prática, novas ideias que solucionem problemas ou melhorem processos. Isso pode acontecer de uma forma muito ampla, como nos exemplos citados acima, ou através de atitudes simples, como acontece na Seguradora Porto Seguro, que premia seus colaboradores socorristas que trazem boas ideias para melhoria dos seus serviços. 

Este assunto, inclusive, nos leva ao próximo assunto: Por onde começar?

O primeiro passo é levantar informações para responder duas questões: existe algum problema no seu negócio que ao ser solucionado pode trazer melhorias diversas? Essas melhorias, inclusive, não necessariamente precisam impactar diretamente na lucratividade, mas talvez na produtividade, na comunicação, na motivação dos colaboradores etc. A segunda pergunta é: existe algum processo que, apesar de funcional, pode ser otimizado? Com a resposta dessas duas questões, partimos para a próxima etapa.

Como encontrar as respostas certas?

O segredo está em fazer as perguntas corretas. Isso porque não existe uma só resposta ou apenas um caminho para solução. De fato, precisa ser implantado na cultura da sua empresa o olhar crítico, a curiosidade e a atenção ao que está acontecendo. E, assim como no exemplo da Porto Seguro, a resposta para solucionar um problema pode estar na cabeça de algum colaborador. Então, com certeza uma das possibilidades é melhorar o canal de comunicação entre as pessoas que estão envolvidas nos processos que precisam de melhorias. 

Outra possibilidade é informar-se, sempre. Observando as notícias, a concorrência, participando de eventos, seminários, cursos e fazendo network, você amplia sua capacidade de respostas, pois está conectado com muitas outras fontes de informação. 

A terceira possibilidade é promovendo a diversidade na sua empresa. Imagine se todas as pessoas dentro de um departamento forem exatamente iguais: mesma idade, mesmo sexo, mesmo estilo, mesmo gosto pessoal, mesmo histórico de vida, mesma experiência. Se você perguntar algo a eles, certamente terão a mesma resposta também. Então, para respostas diferentes, pessoas diferentes. 

E como aplicar a ideia com o mínimo esforço e o máximo impacto?

Algumas dessas atividades são rotineiras, e uma vez observadas podem ser aplicadas de forma simples. Porém, outras, podem precisar de um pouco mais de investimento para que seja possível ver resultados. O desafio é verificar quais são as ideias possíveis de ser aplicadas utilizando algumas das metodologias bastante comuns hoje em dia: MVP: Mínimo produto viável (eu já falei sobre ele em um post lá no Instagram!) https://www.instagram.com/ocacomunica/ Ou o Growth Hacking, que é uma estratégia de marketing orientada a experimentos. Na essência, é um método de pensamento que visa encontrar brechas, passíveis de testes, que podem trazer resultados excepcionais. É bastante complexo falar deste assunto num mesmo post, mas podemos falar no futuro! 

Pronto para aplicar as inovações necessárias em seu negócio? 

ESTRATÉGIA

Melhore sua empresa com Design Thinking

Design Thinking – Sempre que falamos sobre a melhoria das empresas em seus processos, imediatamente ligamos essa ideia com a complexidade de metodologias que necessitam de grandes esforços das instituições e que trazem poucos retornos, tanto em questões de alinhamento interno quanto de ganhos financeiros. Muitas destas expectativas estão ligadas à fórmulas mágicas que prometem sucesso imediato, mas que não funcionam quando colocadas em prática.

Apesar de existirem diversos métodos que são difundidos, poucos são tão eficazes como o Design Thinking, que se apresenta não como uma metodologia, mas como uma abordagem que busca solucionar problemas, através do pensamento colaborativo de todas as partes envolvidas no processo, seja ele para uma melhoria interna da empresa, o lançamento de um novo produto, manutenção de serviços etc.

O Design Thinking se apoia na mesma linha de raciocínio que designers utilizam para solucionar seus problemas na parte criativa, seguindo caminhos que são comuns para estes profissionais. O processo procura mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e os processos existentes na vida de todos os que estão envolvidos na criação de algo, com o intuito de obter uma visão mais completa para solucionar problemas e, desse jeito, identificar obstáculos e criar alternativas viáveis para superá-los.

Todo esse processo visa entender melhor as partes envolvidas desde a criação de um produto ou serviço, até o seu consumo, além de satisfazer o cliente, algo que só poderá ser alcançado quando houver um conhecimento profundo de suas necessidades, desejos e percepções de mundo.

Para isso, o Design Thinking mantém alguns passos a serem seguidos, uma espécie de roteiro que ajuda a extrair o melhor possível da  ideia. Mas lembre-se: os passos são apenas uma maneira de organizar melhor o trabalho, para potencializar as possibilidades criativas da empresa.  

Abaixo, elencamos os passos que compõem a abordagem do Design Thinking:

1- Imersão

Nesta primeira fase, a ideia é entender sobre todo o processo que pretende-se trabalhar. É aqui que identificamos possíveis problemas, definimos objetivos e limites do projeto. É preciso também conhecer o ambiente interno e externo da empresa, como seus pontos fortes e fracos, suas oportunidades e ameaças, as condições econômicas atuais, análise do público através de pesquisas de mercado, etc.

A fase de imersão procura realmente se aprofundar na ideia que será criada e é a parte do processo em que muita informação é gerada, podendo ser usada posteriormente nas etapas seguintes do Design Thinking.

2- Análise e Síntese

Como a fase anterior recolhe uma grande quantidade de informações, é preciso agora entender os dados levantados e julgar o que será ou não útil para a continuidade do projeto. É fundamental que a ideias sejam separadas de forma lógica e racional, identificando padrões e sendo categorizadas o que ajuda a enxergar melhor as questões e, possivelmente, encontrar novas respostas.

Uma ótima maneira de melhorar o aproveitamento desta fase é representar os dados a serem analisados, em mapas e gráficos, o que ajuda a visualizar melhor os problemas apresentados.

É a partir daqui então, que o projeto começa a se formar, com a definição da persona e uma linha lógica de trabalho.

3- Ideação

A partir desta etapa, a equipe de trabalho começa a pensar em soluções que possam resolver os problemas encontrados na fase anterior. Porém, aqui é preciso entender que nenhuma solução é ideal e o legal é considerar todas as que foram encontradas.

Para que as soluções apareçam, é preciso usar métodos que estimulem a criatividade do pessoal envolvido e, para que eles se sintam à vontade para apresentar ideias mais ousadas, não pode haver julgamento de valores. A equipe precisa estar livre para experimentar e cometer erros, justamente porque o medo da  falha é um agente inibidor da criatividade e inovação.

Vale ressaltar que o intuito não é estimular o erro, mas sim gerar várias possibilidades, a fim de encontrar soluções que realmente atendam as expectativas de todos.

4- Prototipação

Diversas pesquisas no Brasil e em todo o mundo apontam que grande parte das empresas, produtos ou serviços lançados no mercado, acabam falhando. No Estados Unidos, por exemplo, apenas 4% dos novos produtos obtém sucesso. E isso não se dá por conta de negligência dos empreendedores. Muitas vezes, os recursos permitem que apenas um resultado de uma ideia seja testado na prática.

Dentro do Design Thinking, isso é extinto. Ponto forte do processo, a fase de Prototipação consiste em desenvolver uma versão simples do produto, produzida rapidamente, sem gastar muitos recursos, em um período de testes. Esta versão simplificada, chamada de Mínimo Produto Viável (sigla MPV), serve para testar como o produto se comporta na prática e se realmente atende as necessidades do consumidor final.

O intuito é fazer um acompanhamento próximo de como se comporta o produto ou serviço criado, colhendo insights sobre o que funcionou e o que deve ser corrigido.

5- Implementação Final

A intenção do MPV é chegar até a essência da solução, obtendo respostas positivas ou negativas, último caso este que custaria mais caso o produto fosse lançado diretamente em sua forma final.

Então, caso a ideia seja validada, é iniciada a fase final, a de implementação. Aqui, os ajustes encontrados são feitos, para que o produto finalmente seja lançado para o consumidor final. Apesar de ser a última fase do processo, é preciso apostar sempre no aperfeiçoamento contínuo da empresa, encontrando as fraquezas e oportunidades de cada projeto a ser desenvolvido.

A proposta do Design Thinking, num todo, procura promover a empatia e o entendimento holístico por parte da  empresa, para com o seu consumidor final. Além disso, pretende atrair os colaboradores envolvidos nos processos, procurando novas oportunidades para que as soluções sejam resolvidas da melhor forma possível.

Neste processo fica cada vez mais claro que é preciso adaptar-se às condições atuais, principalmente pensando que o mercado muda constantemente. Portanto, é necessário ter dentro da empresa uma grande capacidade de adaptação e procurar, sempre, se reinventar.

EMPREENDEDORISMO, ESTRATÉGIA, GESTÃO

Como escolher o nome ideal para a empresa?

O ano começou e você pretende abrir sua empresa, trabalhar de forma autônoma e investir no seu sonho? Sabia que o nome da sua empresa e a identidade visual dela são pontos de suma importância que exigem bastante atenção e comprometimento?

O nome é muito importante e não deve ser dado de improviso, pois será preciso conviver com ele – ou incorrer em altos custos para mudá-lo. Algumas ideias podem ajudar a iluminar o caminho na escolha do nome da sua empresa.

Considerando alternativas para escolher o nome ideal para a empresa

 

  • nome dos fundadores
  • nomes descritivos
  • acrônimos
  • nomes fabricados
  • metáforas

 

Nomes bem escolhidos tem seis características

 

  • memorável
  • significativo
  • aprazível
  • transferível
  • adaptável
  • resguardável

 

Com essas informações, a minha sugestão é: liste todos os nomes que você escolheu e deixe as ideias repousarem por um tempo. Depois de uns dias, volte às ideias e veja se o significado delas ainda fazem sentido. Filtro novamente feito, é hora de buscar opinião das pessoas que participarão da sua nova vida de empreendedor. Se você tiver um mentor, é ainda melhor!

 

Dicas importantes:

 

  • 1 – Faça uma busca da sua marca para ver se ela já existe: Veja aqui como fazer isso. 
  • 2 – Faça o registro da marca no INPI;
  • 3 – Emita o guia de recolhimento da união (GRU) e fique atento ao seu pedido, que será publicado em até 90 dias na revista do INPI 

 

Nome escolhido, você precisará pensar na identidade visual da sua marca. Isso é assunto para um post mais longo, mas posso dar uma pincelada no assunto:

 

– Considere o público-alvo em todas as fases da criação da sua empresa. Será que ele vai gostar de determinada cor? Uma fonte com serifa, mais séria ou mais divertida é o estilo do seu target?

– Faça uma boa pesquisa das empresas que concorrem no mesmo segmento. Aliás, isso será útil em muitas outras fases do processo de comunicação da marca. Mantenha um olho no cliente e o outro na concorrência.

– Caso precise de ajuda para executar os passos descritos acima, busque profissionais que encontrem, na sua ideia, a imagem perfeita para a identidade da sua empresa. A OCA trabalha com desenvolvimento de identidade visual para empresas de grande, médio e pequeno porte. Conte sempre com a nossa equipe.