Como definir o público-alvo de um e-commerce?
Se você vende um produto ou serviço, você o vende para alguém. E quem é essa pessoa que gostaria de consumir a sua solução? Nós falamos muitas vezes de persona, de jornada de compra e sabemos que quanto mais consultiva é a venda, mais complexa é a compreensão das necessidades do público-alvo.
Mas e no e-commerce?
A OCA possui um parceiro que é especialista em e-commerce, a Conexão Lojista, e juntos, nós desenvolvemos um trabalho que pode melhorar as vendas de pequenos e grandes e-commerces. Por isso surgiu a necessidade de falarmos deste assunto aqui no blog da OCA.
Se você é lojista, certamente sabe da importância que uma definição de público-alvo proporciona para a boa gestão do e-commerce.
Agora se não sabe ou ainda tem dúvidas, é necessário entender e saber bem quais são as pessoas que possivelmente irão comprar na sua loja virtual.
O conceito de público-alvo, ainda confunde muitas pessoas, o que pode interferir no processo de definição dentro de um e-commerce.
Pensando nisso, preparamos esse artigo, para te auxiliar a entender esse termo.
Vamos lá?
O que é público-alvo?
O termo público-alvo, pode ser definido como um grupo de consumidores que compartilham das mesmas características, onde a empresa identifica e direciona suas campanhas.
Pode ainda ser conhecido como target, que em tradução livre significa segmento-alvo ou mercado-alvo.
Em suma, esses grupos podem ser definidos por faixa etaria, classe social, região, sexo, estilo de vida e todas as outras informações que achar necessario e que irão influencias nas decisões de consumo.
Pontos a serem considerados na escolha do público-alvo
Alguns pontos precisam ganhar destaque na hora de definir seu público-alvo. Portanto, considere:
- Dados demograficos (idade,sexo,escolaridade,classe social e profissão);
- Dados geográficos (estado, zona rural ou urbana e região);
- Informações comportamentais (gostos, acessibilidade para preços e qualidade do produto);
- Informações psicológicas (personalidade, estilo de vida e valores);
É importante pesquisar bastante o mercado em que seu negócio está encaixado e ter essas questões definidas.
Com uma boa escolha de público-alvo, a aceitação será mais fácil e os resultados positivos.
Público-alvo e Vendas: qual a relação?
Que a definição correta do público-alvo, é necessária para melhorar sua marca, promovendo maiores vendas e aumento nas conversões nós já sabemos.
Quando relacionado a vendas, esse termo reduz gastos não pontuais, pois as ações irão apresentar resultados positivos.
Além disso alguns benefícios podem ser notados quando público-alvo e venda se unem, são eles:
- Maior engajamento;
- Marca mais conhecida;
- A empresa começa a ser mais reconhecida;
- Os potenciais clientes se tornam mais eficientes;
- Evita falhas na comunicação;
- Faz com que você conheça seu público, auxiliando em lançamentos.
Uma coisa é certa, não existem boas vendas sem um público-alvo definido corretamente!
Importância do público-alvo para o e-commerce
Uma boa definição de público-alvo, é uma etapa imprescindível durante o planejamento de qualquer negócio, principalmente nas ações de marketing digital.
Identificar o segmento, oferece ao seu e-commerce maiores oportunidades e posicionamento da marca no mercado.
Uma dica é apostar em elaborações de estratégias de marketing.
Além disso, você pode investir em customer centric.
A estratégia que traduzida do inglês significa cliente no centro, serve para que o seu consumidor seja o foco diante de todas as decisões da empresa.
Ou seja, antes de qualquer decisão é preciso analisar se aquilo afetará o consumidor de forma positiva.
Como definir o público-alvo?
Agora que já sabemos de sua importância, que tal entender como definir o público-alvo?
Essa definição começa na análise de mercado e vai até a elaboração das estratégias de cada produto.
A seguir, um passo a passo para te ajudar na hora de definir seu público-alvo com segurança.
- 1- Conheça seu mercado
Entenda seu mercado e o que corresponde ao seu nicho.
Realize pesquisas de mercado com base em informações que possam vir a influenciar no desempenho da sua empresa.
Não se esqueça de pesquisar sobre seus concorrentes.
Dentre as suas pesquisas, para ajudar no desenvolvimento e impulsionamento do seu negócio, avalie também o Marketing de Influência.
O apoio de um influenciador ou micro influenciador digital pode ser atrativo para conhecimento e reputação.
- 2- Pesquise
Coletar dados é fundamental para que você tenha as características corretas do seu público-alvo.
Utilize questionários e questões de fácil resposta, tornando a pesquisa mais eficiente e dinâmica. Os dados podem gerar insights inclusive para a criação do briefing.
É indicado agrupar os dados em uma planilha ou relatório para facilitar a visualização.
- 3- Defina seu público-alvo
Após a pesquisa fica mais fácil definir o público-alvo. Você precisa entender quais os benefícios seu produto irá proporcionar para o consumidor.
Nesse momento é hora de utilizar dados demográficos, geográficos, comportamentais e psicológicos.
Além de toda informação que se considere relevante.
De fato, definir o público-alvo é importante para qualquer negócio, sem ele não é possível definir metas ou vender seus produtos.
Com todas essas dicas fica mais fácil alcançar seus objetivos.
Ademais, compreende o comportamento dos consumidores e a criação de estratégias e soluções específicas para cada um deles.
Agora que você já entendeu a importância e como definir seu público-alvo, é hora de colocá-lo em prática.
O remédio amargo do marketing digital
O remédio mais amargo é aquele que você não toma.
Chegou o dia da sua consulta médica, aquela indisposição estomacal tem incomodado bastante nas últimas semanas. Ao chegar no consultório você explica os sintomas para a doutora e ela pede alguns exames.
Depois de alguns dias, você retorna ao consultório e mostra os exames para a sua médica, ela avalia e receita alguns remédios e uma reeducação alimentar. Você sai do consultório e vai até uma farmácia para comprar os remédios e começa a fazer uma alimentação mais saudável no mesmo dia.
No final da terceira semana você decide por conta própria parar com os remédios, afinal, já se sente melhor e acredita que não precisa mais deles. Volta a comer junk food e para piorar começa a dormir menos horas por dia. Qual será o resultado dessas decisões?
Este tipo de atitude é o mesmo que algumas empresas apresentam depois de contratarem os serviços de uma agência digital. Elas chegam reclamando de suas dores, são avaliadas pelos profissionais, recebem um diagnóstico e uma “receita”. Contrato fechado, é hora de começar a tratar do “paciente”. O primeiro passo é apresentar o escopo do projeto e detalhar cada uma das fases.
As semanas vão passando e o cliente começa a tomar decisões que conflitam com o escopo do projeto, algumas delas são as mesmas que o fizeram começar a sentir “fortes dores” e procurar um “médico”. Seus argumentos são de que eles entendem de seus negócios e sabem o que é preciso fazer para que suas empresas estejam entre as melhores nos segmentos em que atuam.
Nesse momento é preciso ter uma conversa franca com o cliente e expor que as suas atitudes não estão alinhadas com o plano que foi traçado pelos especialistas da agência e que seguir neste caminho será prejudicial para a empresa. Caso ele decida continuar alterando algumas partes do projeto, deve estar ciente que a “receita” foi alterada e que o “médico” não poderá ser responsabilizado pelo que vai acontecer.
Desde pequeno aprendemos que alguns remédios são amargos – eu costumava me esconder da minha mãe para não tomar alguns deles – mas também aprendemos que eles nos fazem ficar melhor e assim podemos “voltar a brincar com nossos amigos.”
Geração Digital da OCA Comunica – OCACAST #55
A OCA nasceu há mais de 20 anos, e antes – como era de imaginar, nosso foco não era o digital. Nós começamos a atuar no mercado com campanhas off-line, com o que havia de mais inovador na época: anúncios para TV, revistas, jornal, identidade visual, etc. Com o tempo, as gerações foram mudando, a OCA foi se reinventando, agregando novos serviços e se tornando especialista hoje em mídias sociais e inbound marketing. Hoje, vivemos a era do marketing digital e temos orgulho em olhar para trás e ver tudo o que aprendemos.
Temos um OCACAST com um papo super legal com a participação de toda a equipe da OCA, onde falamos da nossa história e de todo o percurso até aqui, é o episódio #55 – Geração Digital <3 Venha ouvir e ficar mais próximo de todos nós ????
Antes da OCA nascer existia a Ato Propaganda, empresa formada pelo Rafael, André e Sérgio que trabalhavam juntos em outra agência de publicidade e resolveram criar uma empresa com os valores que eles tinham em comum. Depois que o Rafael mudou para a Austrália, o André e o Sérgio mudaram o nome da empresa para OCA (Oficina de Comunicação e Arte).
Agora, estamos na geração digital da OCA.
Acreditamos que produtos e serviços só podem ser ofertados quando existe um elo entre o cliente e a empresa. Somos este elo, para sua empresa se comunicar estrategicamente com seu público-alvo (persona) e para que ambos possam se beneficiar desta parceria de sucesso.
Desde a gravação deste episódio já passamos por mais algumas transformações e em breve gravaremos um novo OCACAST contando para vocês as atualizações e com a participação dos novos membros da equipe <3
Contrato assinado: como a OCA criou um processo para novos clientes na agência
Depois de negociar durante alguns dias (ou semanas), o cliente decide assinar o contrato de prestação de serviços. Conquistar uma nova conta sempre eleva o moral na agência, junto com este sentimento vem a responsabilidade de fazer o melhor para o cliente entrante sem deixar a peteca cair com as demais contas que estão conosco há alguns anos.
Por falar em assinar contrato, gostaria de dedicar este parágrafo à equipe da Clicksign. Antigamente era necessário imprimir contratos com várias páginas e suas inúmeras cópias todos os anos (isso sempre me deixava chateado), queremos ajudar nosso planeta e sabemos que pequenos gestos como esses fazem a diferença. Agora podemos assinar contratos digitalmente com a mesma segurança legal que as antigas folhas de papel que eram carimbadas, rubricadas e assinadas a caneta.
Antes da assinatura do contrato, o cliente já havia conversado com o time de atendimento e esses profissionais compartilham as dores dele com a equipe de planejamento estratégico. Na sequência é traçado um plano de ação baseado na verba que o cliente tem disponível (budget), as ações que implementou nos últimos meses e anos, peculiaridades do mercado em que atua, principais concorrentes e especialmente qual o perfil da sua persona (público-alvo).
Abastecidos de todas essas informações, partimos para a criação do cronograma de ações estratégicas que serão implementadas nos primeiros seis meses do primeiro ano de contrato (isso mesmo, nossos contratos são anuais). Casa profissional da agência é fundamental para que esse cronograma seja seguido à risca, utilizamos o Trello para programar cada um dos jobs, além de um painel físico de Kanban na parede do escritório e reuniões semanais com todo o time.
Os projetos são executados em várias “camadas” ao mesmo tempo, não podemos nos dar ao luxo de terminar uma tarefa para posteriormente começar a pensar em outra. Enquanto alguns da agência estão trabalhando no marketing de conteúdo, outros estão desenvolvendo o novo visual de comunicação da marca nos meios digitais e um time está planejando as ações futuras de médio a longo prazo. Veja o calendário que desenvolvemos todos os anos e disponibilizamos aos nossos clientes e leads.
Mais importante do que planejar e executar é acompanhar mensalmente os resultados de cada uma das ações que foram implementadas. Da mesma maneira que um capitão olha sua bússola constantemente para conduzir o navio até o destino que foi definido, nós avaliamos as métricas e fazemos os ajustes necessários para alcançar o objetivo que foi proposto ao cliente no momento em que apresentamos a proposta de serviço.
A cada ano que os clientes renovam seus contratos conosco, percebemos que os resultados se tornam mais expressivos e o sentimento de dever cumprido se reflete no sucesso de cada conta atendida. Passamos a fazer parte da empresa que nos contratou e criamos uma sinergia que é alimentada pela confiança, respeito e principalmente, a comprovação do Retorno Sobre o Investimento (ROI).
Que venham novos contratos e juntos com eles a certeza de que estamos no caminho certo, dedicando boa parte das nossas vidas para fazer o sucesso dos nossos clientes ser a nossa maior conquista!
Matriz do Oceano Azul – MERCE. O que é e como fazer?
Uma das leituras importantes para 2020 é “A Estratégia do Oceano Azul”, de W.Chan Kim, um livro que aborda um conceito diferente de gestão de empresas, que faz com que você pense em estratégias para se destacar da concorrência e se distanciar dela. Em uma analogia ao “oceano azul”, um ambiente gigante, onde ninguém habita – só a sua empresa. Não há concorrência.
Um bom exemplo disso é o que houve com o Cirque du Soleil, uma companhia de entretenimento que – no início – não foi considerada nem como um teatro, nem como um circo, mas que mudou completamente a forma como as pessoas lidam com os dois tipos de entretenimento.
Existe um tópico dentro do livro que fala sobre uma matriz que tem potencial de te guiar na estratégia até o oceano azul, e é sobre ela que vamos aprender mais hoje.
A Matriz baseia-se em:
M -> MATRIZ
E -> ELIMINAR: Quais fatores em que a sua empresa competiu há muito tempo atrás que podem ser eliminados?
R -> REDUZIR: Quais fatores devem ser reduzidos bem abaixo do padrão do setor?
C -> CRIAR: Quais fatores devem ser criados que ninguém nunca ofereceu?
E -> ELEVAR: Quais fatores devem ser levantados bem acima do padrão do setor?
Vamos aplicar ao exemplo do Cirque Du Soleil
ELIMINAR
– Astros circenses
– Espetáculos com Animais
– Descontos para Grupos
– espetáculos em vários picadeiros
Reduzir
– Diversão e humor
– Vibração e Perigo
Elevar
– Picadeiro único
Criar
– Tema
– Ambiente Refinado
– Várias Produções
– Músicas e Danças artísticas
Ao avaliar o setor, conseguimos observar algo bastante diferente, que faz com que o Cirque du Soleil não possa ser comparado com nenhum outro circo – seja ele um circo regional, pequeno, ou um grande circo.
Como é possível aplicar dentro do seu negócio?
Foco
Toda estratégia precisa de foco, e a curva de valor da empresa precisa mostrar este foco com nitidez. No caso do circo, os temas, várias produções, músicas e danças artísticas (ou seja, tudo que foi criado), tem alto valor agregado no foco da empresa.
Singularidade
Se você busca reagir a estratégia de uma outra empresa, você não consegue criar nada novo. Em vez de correr atrás do prejuízo, procure reunir propostas diferentes do usual e fazer combinações possíveis dentro da realidade da sua empresa.
Faça este exercício para iniciar seu caminho em busca do oceano azul e conte com a OCA COMUNICA para comunicar sua estratégia digital com seus leads e personas.
Para aprender mais sobre estratégia, leia os posts abaixo:
Buyer Persona
Buyer Persona (ou simplesmente Persona) é uma representação semi fictícia do seu cliente ideal. Ou seja, uma descrição um pouco detalhada do seu público alvo. Leia mais sobre isso no post do blog: http://bit.ly/oca-guiadepersona
Jornada do Consumidor
Todo consumidor tem uma “jornada” de decisão de compra. Algumas demoram apenas 5 minutos, outras jornadas podem durar meses, anos. Saiba mais em nosso post: http://bit.ly/oca-jornadadecompra
Meta SMART
Você já sabe o que é a Meta Smart? Leia mais aqui: http://bit.ly/oca-metasmart
A importância da frequência na comunicação da sua empresa
Desde que nascemos, temos como instinto de sobrevivência a necessidade de nos comunicar. Com o tempo os pais acabam conhecendo a diferença entre os tipos de choro de seu bebê e já sabem se a fralda precisa ser trocada ou se chegou hora da soneca.
Da mesma maneira, uma empresa quando nasce tem a necessidade de se comunicar, sua sobrevivência depende da relação que ela estabelece com seus clientes. Caso essa comunicação perca a frequência, os concorrentes vão “chorar mais alto” chamando a atenção e poderão conquistar seus clientes.
O planejamento de comunicação nasceu com o objetivo de antecipar os temas que serão relevantes ao público-alvo de cada empresa (cliente / lead / prospect) desenvolvendo materiais e publicações que vão ajudá-las no dia a dia. Mais importante do que ter uma excelente solução para sanar a dor das pessoas, é manter a proximidade com elas se adaptando às mudanças que naturalmente acontecem ao longo da vida.
Para se comunicar com as pessoas, as empresas têm que investir tempo e dinheiro, duas coisas que obrigatoriamente devem caminhar juntas. Ótimas ideias não se propagam sozinhas e o fato de uma empresa ter uma relevante quantia para investir em compra de mídia não é sinônimo de sucesso. O papel de uma agência digital é ensinar os gestores como investir com frequência baseados no planejamento que foi traçado no início do projeto.
Em nosso meio, a palavra “frequência” é utilizada com frequência (sim, o trocadilho foi péssimo), isso vai garantir audiência e ajudar a marca a tornar-se presente na vida das pessoas. Se a empresa deixa de se comunicar durante um período significativo, ou não mantém uma frequência estratégia ao se comunicar, dificilmente conseguirá criar um relacionamento saudável com seu público-alvo (persona) e consequentemente o objetivo maior – a venda de seus produtos ou serviços – não terá o desempenho esperado.
Uma ilustração que gosto de contar aos nossos clientes é pedir para que eles se imaginem em pé lado a lado com seus concorrentes, três do lado direito e outros três do lado esquerdo. Se por algum motivo, todos os concorrentes acreditarem que não é um bom momento para manter o investimento em mídia (época do ano, alta do dólar, mercado instável etc) e dão um passo para trás, e o nosso cliente não se mexer, vai parecer que ele deu um passo à frente. Se porventura ele for audacioso e decida aumentar o investimento em compra de mídia, vai parecer que deu um pulo à frente da concorrência.
Estamos chegando na época do ano em que muitas empresas tentam se comunicar com o máximo de pessoas possível e outras empresas simplesmente deixam de se comunicar. Em ambos os casos acredito que existem falhas, tudo na vida se resume em uma simples palavra “equilíbrio”. Procure manter uma comunicação frequente com sua persona e deixe essa relação crescer forte e saudável.
Ecossistema de Negócios: você precisa repensar a sua empresa
Durante todo o ano de 2019, observei como o mundo dos negócios está mudando, e eu preciso dizer que estou bastante otimista quanto a isso. Notei que uma palavra, em específico, tem outro significado quando aplicada no ambiente empresarial e, ao refletir sobre ela, descobri que ela faz muito sentido e que todos os empreendedores precisam pensar seu negócio dessa mesma forma. Por isso resolvi fazer esse post no blog.
Sua empresa faz parte de um ecossistema.
Mas o que isso significa?
Pense em um ecossistema, da forma como conhecemos até o momento. Ecossistema é uma comunidade de seres vivos (animais, plantas, fungos, bactérias, etc). que exercem influência entre eles. Se perdermos algum ser vivo desta comunidade, outros seres estarão ameaçados.
E como é possível aplicar esse conceito dentro do ambiente de negócios?
Um ecossistema de negócios é formado por empresas e consumidores. Mas não se resume apenas a isso. Para que uma empresa funcione bem, muitas outras também precisam funcionar e uma exerce influência sobre as outras. Além disso, entre consumidores e empresas também estamos falando de pessoas, que compram, vendem e trocam essa função a todo momento. Quem consome também vende algo, e quem está vendendo, em algum momento também vai consumir.
Posso usar como exemplo até mesmo as concorrentes da sua empresa. É possível que exista um ambiente de concorrência saudável ou uma disputa acirrada de poder – como no mundo animal – mas, ainda assim, é importante que a concorrência coexista. Não é verdade?
E é nesse cenário que eu vou começar a falar de novas formas de pensar seu negócio.
1 ) Você pensa na sua cadeia de fornecedores quando vai formatar o seu produto? Em quanto tempo eles precisam receber, quantas pessoas eles empregam, quanta qualidade (deles) você precisa, para que o seu produto ou serviço seja realmente bom? Talvez seja a hora de considerar que seus fornecedores são, na realidade, parceiros para entregar sucesso!
2 ) Você garante que seus clientes sabem exatamente o que estão comprando, e dá garantia de que é aquilo que eles precisam? Você respeita a Jornada do Cliente, para que não se sintam pressionados a comprar por impulso e se arrependam depois?
3 ) Você já parou pra pensar que uma conduta ruim do seu concorrente pode atrapalhar a sua forma de fazer negócios? Uma empresa que concorre com você, ao entregar um produto ou serviço ruim, ou agir de má fé com os clientes, têm o potencial de sujar toda a categoria de produto ou serviço que você oferece.
4 ) Você já considerou que, com mais conhecimento e informação, seus clientes compram melhor, você oferta produtos e serviços melhores e, dessa forma, consegue elevar a maturidade do seu negócio – e também dos seus clientes?
5 ) Seus colaboradores estão confiantes do sucesso que você entrega aos clientes? Eles acreditam na ideia e vendem com naturalidade? Eles lidam com seus pares com colaboração ou competição entre eles? Estão juntos para oferecer mais valor ao seu negócio ou concorrem entre si?
Todos esses pensamentos fazem parte de uma nova forma de fazer negócio. As empresas passam a colaborar umas com as outras, a criar ambientes de coopetição, em vez de uma concorrência que ultrapassa a linha do que consideramos saudável. Mas, agora que você está ciente desse novo pensamento, como é possível mudar?
Primeiro, quero convidar a fazer a leitura de um outro texto no blog, onde falo sobre Missão, Visão e Valores para o desenvolvimento da persona. Esses três tópicos são muito relevantes para reavaliar a sua postura de negócio pensando no futuro, e começar o ano com um novo significado de existência da sua empresa.
Os próximos passos são complexos, mas aqui vão algumas dicas de onde começar:
- Avalie seus fornecedores que mais são parceiros de negócio, e descubra uma forma de fidelizá-los também;
- Avalie a forma com você pode garantir uma troca justa entre sua empresa e seus fornecedores;
- Conecte sua força de venda e seus colaboradores com a missão e o propósito do seu negócio;
- Descubra qual solução seu negócio oferece, e que tipo de problema ele resolve para seu consumidor;
- Inicie um trabalho de conteúdo com propósito, para vender produtos e serviços respeitando cada etapa da jornada de compra do seu cliente.
Essas dicas te ajudaram de alguma forma? Entre em contato com a OCA para que a gente te explique melhor como podemos oferecer soluções de conteúdo com propósito e conectar a solução que você oferece para o problema que a sua persona precisa resolver!
Marketing e Representatividade em eventos como o Rock in Rio
O Brasil e o mundo estão repletos de eventos, abordando os mais diversos assuntos, com objetivos que muitas vezes se parecem: o de conectar pessoas com um ideal. O Rock in Rio não é diferente e, no post de hoje, nós (Gisela e Giovanni) vamos falar um pouco sobre a capacidade que eventos como este têm em implantar uma ideia, promover um estilo de vida e, claro, conectar pessoas com suas marcas.
O Rock in Rio já é famoso há muitos anos como um festival de música. Porém, com o passar das edições, este evento vem assumindo um papel de responsabilidade social, ambiental e cultural, trazendo questões atuais, importantes e às vezes até polêmicas para a sociedade. Este posicionamento pode parecer controverso, afinal, por que um festival de música precisa assumir pautas de representatividade, diversidade, sustentabilidade, etc?
Falamos deste assunto há algum tempo em nosso podcast, o OCACAST #008 – Como desenvolver uma boa reputação para sua empresa , e também no OCACAST #006 – Tratar ou não tratar de pautas polêmicas . Nestes dois episódios, demos uma introdução para algumas dessas pautas citadas acima, que as empresas acabam assumindo por (pelo menos) dois motivos: ganhar relevância, aparecer nas notícias e vender para um determinado público ou, o segundo e mais nobre motivo, acreditar que determinada pauta é importante e merece ser abordada com respeito.
Essa é uma linha muito tênue, e é necessário extremo cuidado para lidar com assuntos polêmicos. Aliás, nosso podcast é excelente para você, empreendedor, decidir se vale ou não vale a pena assumir o risco.
Agora, voltando para o Rock in Rio, vamos fazer um complemento do que discutimos no OCACAST #018 – Nosso olhar marqueteiro no Rock In Rio (que você pode ouvir clicando no player abaixo):
Pensando que o Rock In Rio é, na sua essência, um festival de música e que atrai cerca de 700 mil pessoas em suas edições, todas as estratégias criadas dentro do espaço do evento precisam ser pensadas, para que tenha um impacto significativo no público.
Como dito no episódio, a proposta do festival vai além de ofertar música para os fãs: é uma vitrine para as marcas mostrarem o que podem fazer pela sociedade, pelo meio-ambiente, de uma forma inesperada e memorável. Além dos patrocinadores-chefe que optam por inundar o festival com seus logotipos em peças-chave do local (como a Tirolesa patrocinada pela Heineken e quase todos os espaços de descanso, mantidos pelo Itaú), outras empresas aproveitaram o evento para, cada vez mais, ficarem presentes nas lembranças e nas considerações de compra do público.
Por todo o evento era possível ver vendedores ambulantes, com mochilas que carregavam os produtos das marcas patrocinadoras do evento. A mobilidade aqui, era precisa, visto que as filas para acessar bares e restaurante eram razoavelmente grandes. E não foi apenas nessa parte de mobilidade que o festival apostou em alternativas para atender o público.
Outras marcas que patrocinaram o festival, como a Doritos, deixaram o seu nome gravado na edição de 2019. Com 3 tipos diferentes de ativações, a marca destacou-se por aquela que atendia pessoas com deficiência, oferecendo cadeira de rodas e objetos que ajudassem o caminho pelo evento, mais fácil. Além disso, no seu stand principal, localizado ao lado do Palco Mundo, a marca promoveu a inclusão da diversidade, focada nos LGBTs, por meio de uma brincadeira em que, no final, os participantes ganhavam brindes nas cores da bandeira LGBT.
Na questão social e ambiental, a Natura trouxe para o evento a maior instalação, com a proposta de conscientizar a população que o nosso tempo aqui é finito e que, se não houver uma consciência em relação ao meio-ambiente, este tempo pode acabar rapidamente. O espaço, que transformou o velódromo utilizado nas Olimpíadas de 2016, trazia dois tipos de imersão: na pista, pessoas ficavam dispostas em relevos espalhados pelo cenário, também composto por pedras gigantes; na arquibancada, os presentes assistiam as projeções que representavam todas as eras que a Terra já vivenciara e o que ainda está por vir.
Além disso, ainda voltada para a questão ambiental e em como o evento pode contribuir para um mundo melhor, a Natura se juntou a Heineken, para que as duas empresas reciclassem todo o lixo do festival. Essa iniciativa, apesar de se excelente para reaproveitar os resíduos utilizados pelo público, foi visto com maus olhos, e chamado por alguns de “green money”. Essa situação acontece quando empresas tentam ganhar destaque e seguidores, através de ações importantes para a sociedade mas que, no fundo, apenas visam o lucro em cima dos consumidores. Como dito no começo deste texto, a linha que divide o certo e errado em uma situação polêmica, pode comprometer a situação de uma empresa e, acima de tudo, a sua reputação.
Você notou como os anunciantes se envolveram em uma determinada “causa”, e que todas elas fazem conexão com o objetivo do Rock In Rio: “por um mundo melhor”. Esse mundo melhor precisa do envolvimento de pessoas e empresas, e também de movimentos que criam essa conexão. Sua empresa está pronta para se conectar com seu cliente através de um mesmo propósito?
Colocando um planejamento de marketing em prática
Você tem um amigo ou amiga que vive planejando começar uma dieta e nunca começa? Ou, quando de fato começa, desiste depois de algumas semanas? Neste caso e em vários outros, o excesso de planejamento pode ser um problema e seguir sem nenhuma estratégia de execução, também.
Planejar significa definir objetivos e traçar metas para alcançá-los, no caso do marketing envolve consolidar a marca no mercado em que ela atua e consequentemente vender mais. Se durante esse processo a sua empresa conseguir criar um relacionamento sólido com o público-alvo / persona e gerar menos impacto negativo possível ao planeta e mais impacto positivo às pessoas, prepare-se para ganhar Lovemarks (os clientes apaixonados pela sua marca).
O responsável pelo planejamento deve saber formular as perguntas certas para encontrar as respostas que farão a marca trilhar o caminho do sucesso. Quando perguntamos aos nossos clientes qual é o objetivo deles, a grande maioria responde que deseja “vender mais”. Esse mesmo percentual não entende que “vender mais” é o resultado de todo um processo que envolve muito planejamento, dedicação e acima de tudo: comprometimento.
Para começar, é necessário responder duas perguntas: Qual é o objetivo principal da empresa? Quem serão as pessoas envolvidas no processo e quais as áreas em que elas vão atuar? Sendo assim, listamos abaixo alguns dos objetivos mais comuns que as empresas buscam:
- Ganhar reconhecimento do mercado
- Conquistar novos clientes
- Fidelizar a base de leads
Nos últimos dias várias emissoras de televisão estão noticiando que os Estados Unidos pretendem fazer o homem retornar a Lua. Essa façanha só será possível com um exímio planejamento, baseado no objetivo principal – retornar à Lua – e a escolha do time de profissionais capacitados que farão parte desse incrível projeto.
Assista o mais novo Episódio do OCACAST sobre Planejamento de Marketing
Depois de estabelecer seu objetivo, o próximo passo é fazer uma reunião com a equipe e definir quais serão as metas a serem alcançadas e seus respectivos prazos. Algumas pessoas podem começar a trabalhar no projeto imediatamente e outras dependerão que algumas etapas sejam concluídas por seus colegas para posteriormente entrarem em ação. Pegando o gancho da “Viagem a Lua” acima, os astronautas só poderão entrar no foguete espacial depois que o mesmo tenha sido construído e revisado minuciosamente dezenas ou até mesmo, centenas de vezes.
Toda a equipe deve conhecer o mercado em que o cliente atua, seus produtos e serviços, os principais concorrentes, além dos pontos fortes e fracos em relação à eles (Análise SWOT). Planejamento é como um jogo de xadrez: você não sai mexendo qualquer peça aleatoriamente. Precisa estudar todos os possíveis passos dos seus adversários antes de mover sua peça.
Metas traçadas e prazos definidos, chegamos no processo mais importante: acompanhar e fazer ajustes, para que o objetivo seja alcançado. Mesmo que os cientistas espaciais tenham feito cálculos precisos para que o foguete atinja a Lua, existem muitas variáveis nessa viagem e imprevistos que podem (e vão) acontecer. Saber antecipar possíveis problemas recalcular a sua rota durante a viagem, pode significar vida ou morte (de pessoas e empresas).
Ajudar uma empresa se tornar líder no setor que atua, pode parecer uma tarefa tão difícil como fazer o homem chegar a Lua. Mesmo assim, não é uma missão impossível. Ao longo desses mais de vinte anos em que atuamos no mercado de comunicação, aprendemos que é mais difícil manter-se líder do que conquistar a liderança.
Aqui na OCA COMUNICA temos como um dos nossos principais pilares fazer com que o planejamento de cada projeto siga os passos necessários para que nossos clientes alcancem seus objetivos.
Everton de Sordi
CEO – OCA COMUNICA
Inovação e negócios: como promover a inovação para solução de problemas?
Eu estava conversando com um amigo muito querido que abriu uma imobiliária sobre o que pode acontecer no futuro com as imobiliárias. Casas construídas com impressoras 3D, compra de imóveis sendo feita 100% pela internet e sem a presença de um corretor, por exemplo, são algumas das possibilidades que já acontecem e podem ganhar escala.
Um outro amigo é dono de uma concessionária. Outro dia ele me disse que já existe uma concessionária que não tem vendedores, mas um sistema complexo e automático que, de acordo com o gosto previamente imputados em um sistema, o próprio estabelecimento é capaz de trazer o carro ideal para o perfil do cliente que entra na loja.
Se eu continuar pensando em momentos que li algo inovador ou compartilhei experiências com alguém sobre inovação, este post terá apenas exemplos. Mas, o que eu quero mostrar neste blog hoje é como você pode inovar além dessas ideias que custam muito esforço, automações, tecnologia e – claro – investimento. E, no decorrer desse texto, você vai compreender porquê é necessário inovar no seu negócio – seja ele pequeno, médio, grande – ou até mesmo a sua carreira.
Mas na realidade, o que é inovação?
Na concepção mais clara da palavra, inovar é trazer para a prática, novas ideias que solucionem problemas ou melhorem processos. Isso pode acontecer de uma forma muito ampla, como nos exemplos citados acima, ou através de atitudes simples, como acontece na Seguradora Porto Seguro, que premia seus colaboradores socorristas que trazem boas ideias para melhoria dos seus serviços.
Este assunto, inclusive, nos leva ao próximo assunto: Por onde começar?
O primeiro passo é levantar informações para responder duas questões: existe algum problema no seu negócio que ao ser solucionado pode trazer melhorias diversas? Essas melhorias, inclusive, não necessariamente precisam impactar diretamente na lucratividade, mas talvez na produtividade, na comunicação, na motivação dos colaboradores etc. A segunda pergunta é: existe algum processo que, apesar de funcional, pode ser otimizado? Com a resposta dessas duas questões, partimos para a próxima etapa.
Como encontrar as respostas certas?
O segredo está em fazer as perguntas corretas. Isso porque não existe uma só resposta ou apenas um caminho para solução. De fato, precisa ser implantado na cultura da sua empresa o olhar crítico, a curiosidade e a atenção ao que está acontecendo. E, assim como no exemplo da Porto Seguro, a resposta para solucionar um problema pode estar na cabeça de algum colaborador. Então, com certeza uma das possibilidades é melhorar o canal de comunicação entre as pessoas que estão envolvidas nos processos que precisam de melhorias.
Outra possibilidade é informar-se, sempre. Observando as notícias, a concorrência, participando de eventos, seminários, cursos e fazendo network, você amplia sua capacidade de respostas, pois está conectado com muitas outras fontes de informação.
A terceira possibilidade é promovendo a diversidade na sua empresa. Imagine se todas as pessoas dentro de um departamento forem exatamente iguais: mesma idade, mesmo sexo, mesmo estilo, mesmo gosto pessoal, mesmo histórico de vida, mesma experiência. Se você perguntar algo a eles, certamente terão a mesma resposta também. Então, para respostas diferentes, pessoas diferentes.
E como aplicar a ideia com o mínimo esforço e o máximo impacto?
Algumas dessas atividades são rotineiras, e uma vez observadas podem ser aplicadas de forma simples. Porém, outras, podem precisar de um pouco mais de investimento para que seja possível ver resultados. O desafio é verificar quais são as ideias possíveis de ser aplicadas utilizando algumas das metodologias bastante comuns hoje em dia: MVP: Mínimo produto viável (eu já falei sobre ele em um post lá no Instagram!) https://www.instagram.com/ocacomunica/ Ou o Growth Hacking, que é uma estratégia de marketing orientada a experimentos. Na essência, é um método de pensamento que visa encontrar brechas, passíveis de testes, que podem trazer resultados excepcionais. É bastante complexo falar deste assunto num mesmo post, mas podemos falar no futuro!
Pronto para aplicar as inovações necessárias em seu negócio?