BLOG

OCACAST #043 – Como fazer uma vitrine virtual

Por Gisela Santana e Renata Delgado

Nesse episódio #43 falamos sobre a vitrine virtual como inspiração para seu novo modelo de negócio!

Provavelmente você escutou esse termo nos últimos dias, afinal, muitas empresas estão tendo que adaptar as vitrines de lojas físicas para as virtuais. Porém, nesse episódio, vamos ampliar este conceito para diversos setores e como a sua empresa pode começar a aplicar, seja ela grande ou pequena, mais ou menos digital.

Ouça pelo Youtube:

Ouça no Spotify:

https://open.spotify.com/episode/3ePeS2HefjFhCKlQd0shD6?si=nWmmGP7ES7i0iDEFUIVOjQ

Também é possível acompanhar pelo Podbean:

Sua empresa já está utilizando as vitrines virtuais? Se sim, como está sendo a experiência? Conta pra gente nos comentários!

BLOG

Como preparar sua estratégia digital para retomada depois da pandemia?

Ter uma boa estratégia digital é o que fará sua empresa sobreviver e lucrar na retomada da economia depois da pandemia. Gostaria de começar este texto pontuando algo muito importante: não seremos os mesmos depois do Covid-19. Nossos hábitos de consumo, nossas relações pessoais e nossas prioridades enquanto pessoas, mudarão. E é por isso que você precisa urgentemente mudar de estratégia para conseguir ter relevância neste mundo novo que nos espera à frente. 

Não entraremos nas particularidades de como o mundo será melhor ou pior para a economia ou para o seu negócio, mas precisamos compreender que:

  • Muitas pessoas passarão a optar por experiências que evitem aglomerações, ainda que seja por um período curto de tempo. Então, eventos gigantes, baladas, shows, shoppings lotados, etc, terão um impacto muito maior em suas atividades; 
  • Segundo uma pesquisa feita pela Hibou – Monitoramento de Marca e Consumo, antes do coronavírus, 46% dos clientes iam até a empresa para comprar ou consumir seus produtos e serviços, e 74% das empresas não conseguem entregar suas soluções através de formatos como delivery, pickup ou entrega digital. 

Por esse motivo, o impacto na economia pode ser muito grande, se os modelos de negócio não se estruturarem para mudar este cenário. E é sobre este assunto que quero abordar no post de hoje: qual plano de ação você pode colocar em prática para retomar suas atividades depois da pandemia (ou até durante ela)?

O seu consumidor já mudou

É importante que você desapegue das certezas que tinha antes do coronavírus sobre o comportamento do seu consumidor: ele já não será mais o mesmo! Então, o primeiro passo é descobrir, dentro da sua cidade – caso seu negócio seja físico – o que está mudando no comportamento dele. Se não existe nenhuma pesquisa pronta, faça a sua:

1 ) Crie uma lista de perguntas que você precisa compreender sobre os hábitos de consumo do seu cliente. Veja em pesquisas feitas em âmbito nacional (como as sugestões aqui) e tente replicá-las para o seu cenário local. 

2 ) Coloque essas perguntas em um formulário, como o Google Docs, por exemplo. Envie para seus clientes e pessoas que são potenciais clientes pelo whatsapp ou por e-mail. Aproveite para expor a realidade do seu negócio e explicar que está procurando entender qual a melhor forma de continuar ofertando produtos/serviços de valor para o seu cliente.

3 ) Respeite as respostas coletadas. A parte mais difícil é desapegar das certezas que você possuía sobre o seu negócio, sobre a sua solução e repensar tudo novamente. Mas talvez seja necessário. 

Redesenhe seus processos e soluções

Talvez, com as respostas dos seus clientes, você entenda que é hora de mudar. Sair de um ponto fixo e passar a fazer vendas online, por exemplo. Entregar um serviço diferente, mais barato, que tenha relação com o que você fazia antes, mas com potencial de escala maior. Por exemplo:

  • Um salão de cabeleireiro pode passar a vender parte dos produtos que são utilizados em seus serviços, como cremes especiais para cabelo, esmaltes, ou até mesmo tinta para pintar o cabelo em casa seguindo instruções da própria cabeleireira.
  • Uma nutricionista pode passar a preparar refeições e mediar a entrega de frutas ou hortaliças frescas para seus clientes, seguindo a sua orientação nutricional.
  • Empresas do segmento de imóveis e decoração podem investir em versões 3D, entregas de amostras de revestimentos, de tintas, aplicativos que usam a realidade virtual/aumentada para mostrar aos seus clientes o que eles só conseguiriam ver pessoalmente.

Organize seus dados

Tenho certeza que em algum momento você já captou o e-mail ou o telefone dos seus clientes, não? Provavelmente preencheu algum cadastro no sistema, alguma ficha, alguma lista… mas muitas empresas nunca observaram esses dados como algo valioso para elas, e agora não têm a menor ideia de onde estão os seus clientes, e como contatá-los. Então, a dica que vem a seguir é para seguir algumas regras da Lei Geral de Proteção de Dados e começar a trabalhar com essas informações de uma forma muito clara com seus clientes:

  • Ao solicitar alguma informação de cadastro, deixe claro para seu cliente para quê pretende usar (para comunicar promoções, para oferecer a ele uma solução mais adequada para o seu perfil, etc). 
  • Nunca compre listas de contato ou troque suas listas com parceiros de negócio. Em vez disso, você pode optar por criar uma ação em união com seus parceiros, informar os contatos dessa parceria e que, a partir da interação de cada cliente com a ação, os dados poderão ser compartilhados.

Hoje, mais do que nunca, é importante respeitar seus clientes, que passam por momentos tão difíceis quanto você, e entender que o tempo e a atenção dos seus clientes podem ser mais importantes do que o quanto eles podem comprar agora com você. 

BLOG

Como lidar e motivar um profissional criativo?

Dentro de uma organização é comum existir times onde a criatividade impera. Cada vez mais comuns, eles geralmente são formados por profissionais que antecipam tendências, procuram desenvolver projetos e processos originais, e estão em constante consumo de diferentes fontes de informação.

Estes profissionais, sejam os criativos de uma agência de marketing digital ou quem trabalha em outros segmentos de empresa, cujo foco é a resolução de problemas através de metodologias ágeis, por exemplo, são continuamente confrontados pelo sistema engessado de trabalho, muito comum em empresas tradicionais.

Mesmo que as organizações se mostrem sempre aptas a adotar o estilo de um funcionário criativo, muitas delas ainda não sabem como motivar e continuar extraindo o melhor da criatividade de profissionais que a usam. Sendo assim, hoje falaremos como as empresas podem entender o perfil profissional destas pessoas e usar isso a seu favor, para o trabalho continue sempre prosperando.

#Dica 1 – Alinhe as expectativas

Profissionais criativos tem a má fama de viverem em um mundo paralelo à realidade, uma vez que vivem imaginando formas de transformar o mundo, projetos para a vida pessoal e sua forma de trabalho. Alinhar a expectativa e objetivos podem ajudar a não criar atrito dentro dos processos. Pessoas com a criatividade aguçada, muitas vezes são multifocais, o que significa que elas fazem diversas tarefas ao mesmo tempo. Um bom alinhamento garante que, mesmo que existam tarefas e ideias aparecendo no caminho da mente criativa, o objetivo final estará sempre claro.

#Dica 2 – Determine prioridades e prazos

Um grande problema que pode aparecer durante algum projeto são as tarefas que acabam esquecidas ou deixadas para outro momento, de acordo com a complexidade do trabalho. Mesmo que consigam executar todas as tarefas perfeitamente, profissionais criativos não conseguem lidar muito bem com o fato de terem deixado para trás algo importante, justamente por apresentarem um perfil perfeccionista. É importante aqui determinar as prioridades e principalmente as datas de entrega, para que ele desenvolva o trabalho como se fosse um checklist, onde as tarefas prioritárias vão sendo executadas, antes daquelas menos importantes.

#Dica 3 – Entenda o perfil de cada profissional

Sendo este um dos assuntos mais importante deste texto, é preciso entender como o profissional atua. Geralmente (não em todos os casos), uma pessoa criativa dificilmente consegue ficar satisfeita com o trabalho exercido. Mentes criativas são, em boa parte dos casos, inquietas, vorazes e inconformadas. Sabendo disso, muitos profissionais podem apresentar perfis mais introspectivos, devido aos pensamentos internos, isolados quando focados nas tarefas; perfeccionistas, onde querem que tudo saia correto e certinho; e, uma das características que incomodam as instituições: podem parecer egocêntricos e arrogantes, uma vez que os trabalhos desenvolvidos por eles são sempre os melhores e, quase sempre, uma pitada de opinião alheia pode fazer com que eles fiquem ofendidos.

O que acontece aqui é justamente a questão do profissional estar sempre inseguro em relação ao seu trabalho, uma vez que trabalhos criativos não têm apenas um significado, muito menos uma única forma de ser executado. Assim como a percepção em relação ao que consumimos na cultura (pinturas, cinema, música etc.), as ideias podem ser interpretadas de inúmeras formas. E uma ideia produzida por um profissional pode criar dúvidas, tanto em sua cabeça, quanto na de quem está aprovando o trabalho.

A melhor maneira de entender este profissional e saber lidar com o seu perfil é deixá-lo livre para criar e pedir para que ele explique qual foi o raciocínio para desenvolver determinada solução, permitindo, sem julgamentos que ele mostre o que pensou quando concebeu a ideia e quais significados explícitos e implícitos estão ali. Isso o deixará mais seguro de seu trabalho, fará com que a comunicação fique menos introspectiva, dando abertura às críticas construtivas.

#Dica 4 – Estimule a criatividade dentro e fora do trabalho

As melhores fontes de conteúdo para uma pessoa criativa estão em atividades feitas fora do trabalho. Mesmo que existam formas de se aprender algo novo dentro da organização, é na hora do lazer e ócio que os melhores insights aparecem. E os criativos conseguem aproveitar quase que 100% das suas ideias, quando voltam para o trabalho. Estimular o seu colaborador a ir ao cinema ou que ele procure novas músicas para escutar durante o trabalho, pode ser um caminho de muito aprendizado. E que ele saia do conforto também, procurando fontes de inspiração que saiam do seu repertório.

#Dica 5 – Aposte em treinamentos

Uma das coisas mais legais que você pode fazer por um funcionário criativo, é incentivá-lo a se aperfeiçoar, seja nas habilidades que já tem, seja em outras novas. Assim como a parte de consumo cultural, um criativo necessita de fontes de informações variadas, ainda mais aquelas que o ensinam a melhorar a maneira de como o seu trabalho é feito. Então, apostar em cursos, palestras e workshops, possa ajudá-lo a renovar os conhecimentos e atribuí-los em sua organização. Você pode sugerir para que o seu colaborador se envolva em temas como Design Thinking, Metodologias Ágeis, e outros cursos relacionados ao aprimoramento do trabalho exercido. 

#Dica 6 – Desafie-o

Por terem mentes cada vez mais necessitadas de coisas novas, profissionais criativos precisam sempre ser motivados pelo desafio de pensar em soluções novas. O comodismo irrita uma mente criativa, e os fazem pensar que o seu trabalho ali já não é suficiente ou que estão deixando a desejar, quando as tarefas caem na rotina. O melhor a se fazer é propor coisas novas, tarefas que os façam dedicar tempo para executá-las, além de aguçar ainda mais os gatilhos mentais criativos, para que a solução saia única.

Atuar com um profissional criativo dentro de sua organização pode parecer um tanto quanto complexo, mas acredite: a criatividade não atua no comum. Fazer com que estes profissionais se sintam motivados a engajar mais com a sua empresa, faz com que você crie não apenas pessoas com interesse exclusivamente financeiro, mas profissionais que vestirão completamente a camisa da sua empresa.

ESTRATÉGIA

A importância da Singularidade do Briefing

Quando falamos em briefing, o que vem à sua mente? Para quem já trabalha no mundo do marketing, um briefing pode ser um questionário com várias perguntas padronizadas, que geralmente são usadas de forma igual para diversos prospects.

Porém, se observarmos com mais cuidado, podemos perceber que cada cliente tem sua necessidade específica, e não é possível encontrar esta dor com perguntas genéricas. 

Então, como elaborar um bom briefing? 

Primeiro, vamos começar definindo o que é um Briefing: É um resumo de todas as informações que uma empresa deve mapear para resolver um determinado problema. No campo da comunicação corporativa, é preciso entender completamente a necessidade desta empresa, extrair suas expectativas e definir quais são os serviços, tarefas e metas para suprir forma satisfatória estas necessidades.

O ideal é deixar que o cliente descreva aquilo que ele precisa resolver. Deixe que ele fale o seu objetivo e, com suas palavras, escreva de uma forma objetiva e clara. Assim, é possível estabelecer metas e uma estratégia tática. 

Segundo a ABRACOM – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, existem 07 quesitos para se ter um bom briefing: 


– Apresentação – Neste espaço o cliente conta como funciona o seu trabalho, e o apresenta com breves palavras.


– Mercado – Aqui faça perguntas breves de como é o mercado para poder saber como está a concorrência, suas maiores ameaças e onde é possível trabalhar para crescer. 

– Produto – Um dos pontos mais importantes do Briefing é saber como são os produtos que o seu cliente trabalha, qual é o carro-chefe da marca/empresa e também a concorrência deste produto ou linha. 

– Público – O público é o essencial, pois para se obter um bom trabalho, é imprescindível saber: Para quem se está vendendo? Qual é a relação Marca – Cliente? Como o produto vai ser distribuído e encontrado pelo consumidor (ponto de venda)? Qual é o perfil destes compradores e se estão satisfeitos com a compra?

– Preço – Peça ao seu cliente que informe o preço dos produtos, e se eles condizem com os da concorrência ou se destoam dos outros. Se a resposta for afirmativa, pergunte o porquê.

– Concorrentes – Mesmo já tendo dito em quase todos os tópicos, é fundamental deixar um espaço para que seu cliente possa falar exclusivamente como ele enxerga a concorrência, como por exemplo:

  • Qual a margem de preço que eles costumam ter?;
  • Se praticam promoções frequentes ou se é algo mais esporádico;
  • Qual é a sazonalidade destas promoções?  
  • Quais ameaças eles oferecem?
  • Quais as oportunidades que o cliente pode ter em relação aos demais?
  • Quais fraquezas podem ser citadas para uma melhora futura?
  • E qual força seu cliente consegue enxergar perante aos concorrentes?

– Descrição do trabalho solicitado nessa concorrência – Neste caso é preciso ter um conhecimento de estratégia do seu cliente, pois iremos perguntar sobre os objetivos estratégicos para a empresa do mesmo, também será preciso saber quais objetivos de comunicação ele obtém ou caso não possua, como atuar perante a isso (quantos e quem atingir, o que comunicar, e respostas se deseja motivar a curto e longo prazos) 

A importância de se ter um briefing bem elaborado, faz com que todo o trabalho fique mais fácil e bem feito, dando o primeiro passo da melhor forma, os demais são consequência. 

Entretanto, se atente para não cometer alguns erros ao redigir um briefing, como por exemplo:

  • Deixar para que o cliente envie as respostas por e-mail. Sempre preencha o briefing pessoalmente ou virtualmente, pois não podemos contar sempre com a predisposição de todos. 

  • Seguir um roteiro engessado com perguntas. Todos se sentem pressionados quando são encharcados de perguntas, ainda mais em reuniões, podendo ter a chance de se sentir invadido ou até mesmo responder algumas ou não te entregar uma resposta tão clara assim.
  • Uma boa reunião de briefing é conduzida com muitas perguntas abertas, que vai te dar a chance de dar respostas qualificadas. Quanto menos respostas curtas – sim ou não, mais qualidade de informação a agência terá sobre o seu negócio e poderá trazer mais estratégias de resultado. 

Se pudéssemos enumerar os principais problemas de um briefing superficial, seriam:

  • Falta de entendimento do real problema do cliente.
  • Construção de uma proposta comercial desalinhada.
  • Falta de geração de valor no momento da apresentação da proposta.

Em um briefing superficial, geralmente ouvimos estes tipos de perguntas de forma desordenada:

  • O que você precisa melhorar?
  • O que você faz de divulgação hoje?
  • Quanto você gasta para fazer uma campanha na internet?
  • Você está satisfeito com o resultado?

Agora que você já entendeu como fazer um briefing singular, único e com conteúdo direto, você está pronto para começar – seja você um profissional de marketing ou o cliente que precisará participar de uma reunião de briefing. Lembre-se sempre de estar presente no seu cliente, o deixando mais próximo de você, isso faz com que ele se sinta confortável em trabalhar contigo, gera confiança e segurança. Conte-nos caso você tenha alguma ideia, case ou sugestão, deixe nos comentários o que achou.


MARCA

Identidade Visual: Por que mudar?

Imagine o seguinte cenário: você está andando por uma rua movimentada, cheia de pessoas com os mais diversos perfis. Algumas mais bem vestidas, outras com estilos diferenciados, e aquelas que parecem ter esquecido de acompanhar as tendências e preferiram continuar em seu estilo clássico de sempre. 

Esta metáfora é extremamente necessária para o começarmos esse post. Assim como pessoas, que constroem sua personalidade ao longo do tempo e, na maioria das vezes, refletem isso na sua forma de vestir, as marcas também estão envoltas de uma identidade. Manter a identidade da marca se comunicando com o público-alvo, vai definir se uma empresa continuará sendo lembrada ou se cairá no esquecimento.

Como foi mencionado no parágrafo anterior, as empresas precisam ter uma personalidade, o que chamamos no Design de Identidade Visual. A identidade visual é, de fato, um vestuário, uma forma das empresas estarem presentes na memória dos consumidores. E para se manter como algo memorável, é preciso mais do que existir: é preciso se reinventar, de tempos em tempos. 

E se reinventar não está ligado diretamente à uma mudança drástica de identidade, o que acarretaria um alto custo financeiro e um trabalho muito árduo para inserir uma nova roupagem perante os consumidores. A mudança de identidade pode começar sutilmente, em materiais e projetos menores, como nas mídias sociais, por exemplo. Nesses canais, o fluxo de conteúdo é maior em relação a outras áreas de comunicação de uma empresa, o formato, bem como o seu visual, podem (e devem!) mudar frequentemente.

A repaginada é necessária para que o consumidor não se canse de ver sempre um mesmo estilo de comunicação da marca. É preciso frisar aqui que não é necessário mudar os valores e o propósito da empresa, quando uma nova identidade é posta em prática. Esses pilares continuam intactos, a não ser que a marca precise e/ou julgue necessária a mudança. A nova identidade vem para agregar novos aspectos à marca, possibilitando a diferenciação dos conteúdos, bem como a linguagem da marca com o seu público, além de demonstrar profundo interesse em reinventar-se. Isso faz com que público e empresa se aproximem cada vez mais, uma vez que a marca se mostra interessada em sempre manter-se atual. 

Recentemente, no episódio #027 do OCACAST, nós abordamos esse tema e conversamos sobre a importância de mudar a comunicação da sua marca. Aqui embaixo, você confere o episódio na íntegra.

Além disso, no mês de Janeiro, nós mudamos (mesmo que sutilmente), a identidade visual da OCA COMUNICA. Começamos pelo logotipo, que agora adota uma família tipográfica mais encorpada (em relação ao logotipo anterior, que continha uma tipografia mais fina e reta), além de um espaço vazio (técnica do Design que chamamos de Gestalt, quando áreas vazias formam outros objetos, causando uma ilusão visual em nosso cérebro) dentro da letra C, formando um balão de comunicação. Os layouts das redes sociais, bem como as capas das postagens do blog da OCA também mudaram, adotando um design mais sofisticado, maduro e atual, pensados sempre em traduzir os conteúdos que produzimos. 

Gostou deste texto? Então deixe seus comentários nas nossas redes sociais. Também, se tiver alguma dúvida, você pode entrar em contato conosco, pelos nossos canais. 

GESTÃO

Marketing e Representatividade em eventos como o Rock in Rio

O Brasil e o mundo estão repletos de eventos, abordando os mais diversos assuntos, com objetivos que muitas vezes se parecem: o de conectar pessoas com um ideal. O Rock in Rio não é diferente e, no post de hoje, nós (Gisela e Giovanni) vamos falar um pouco sobre a capacidade que eventos como este têm em implantar uma ideia, promover um estilo de vida e, claro, conectar pessoas com suas marcas. 

O Rock in Rio já é famoso há muitos anos como um festival de música. Porém, com o passar das edições, este evento vem assumindo um papel de responsabilidade social, ambiental e cultural, trazendo questões atuais, importantes e às vezes até polêmicas para a sociedade. Este posicionamento pode parecer controverso, afinal, por que um festival de música precisa assumir pautas de representatividade, diversidade, sustentabilidade, etc? 

Falamos deste assunto há algum tempo em nosso podcast, o OCACAST #008 – Como desenvolver uma boa reputação para sua empresa , e também no OCACAST #006 – Tratar ou não tratar de pautas polêmicas . Nestes dois episódios, demos uma introdução para algumas dessas pautas citadas acima, que as empresas acabam assumindo por (pelo menos) dois motivos: ganhar relevância, aparecer nas notícias e vender para um determinado público ou, o segundo e mais nobre motivo, acreditar que determinada pauta é importante e merece ser abordada com respeito. 

Essa é uma linha muito tênue, e é necessário extremo cuidado para lidar com assuntos polêmicos. Aliás, nosso podcast é excelente para você, empreendedor, decidir se vale ou não vale a pena assumir o risco. 

Agora, voltando para o Rock in Rio, vamos fazer um complemento do que discutimos no OCACAST #018 – Nosso olhar marqueteiro no Rock In Rio (que você pode ouvir clicando no player abaixo):


Pensando que o Rock In Rio é, na sua essência, um festival de música e que atrai cerca de 700 mil pessoas em suas edições, todas as estratégias criadas dentro do espaço do evento precisam ser pensadas, para que tenha um impacto significativo no público. 

Como dito no episódio, a proposta do festival vai além de ofertar música para os fãs: é uma vitrine para as marcas mostrarem o que podem fazer pela sociedade, pelo meio-ambiente, de uma forma inesperada e memorável. Além dos patrocinadores-chefe que optam por inundar o festival com seus logotipos em peças-chave do local (como a Tirolesa patrocinada pela Heineken e quase todos os espaços de descanso, mantidos pelo Itaú), outras empresas aproveitaram o evento para, cada vez mais, ficarem presentes nas lembranças e nas considerações de compra do público. 

Por todo o evento era possível ver vendedores ambulantes, com mochilas que carregavam os produtos das marcas patrocinadoras do evento. A mobilidade aqui, era precisa, visto que as filas para acessar bares e restaurante eram razoavelmente grandes. E não foi apenas nessa parte de mobilidade que o festival apostou em alternativas para atender o público. 

Outras marcas que patrocinaram o festival, como a Doritos, deixaram o seu nome gravado na edição de 2019. Com 3 tipos diferentes de ativações, a marca destacou-se por aquela que atendia pessoas com deficiência, oferecendo cadeira de rodas e objetos que ajudassem o caminho pelo evento, mais fácil. Além disso, no seu stand principal, localizado ao lado do Palco Mundo, a marca promoveu a inclusão da diversidade, focada nos LGBTs, por meio de uma brincadeira em que, no final, os participantes ganhavam brindes nas cores da bandeira LGBT. 

Na questão social e ambiental, a Natura trouxe para o evento a maior instalação, com a proposta de conscientizar a população que o nosso tempo aqui é finito e que, se não houver uma consciência em relação ao meio-ambiente, este tempo pode acabar rapidamente. O espaço, que transformou o velódromo utilizado nas Olimpíadas de 2016, trazia dois tipos de imersão: na pista, pessoas ficavam dispostas em relevos espalhados pelo cenário, também composto por pedras gigantes; na arquibancada, os presentes assistiam as projeções que representavam todas as eras que a Terra já vivenciara e o que ainda está por vir. 

Além disso, ainda voltada para a questão ambiental e em como o evento pode contribuir para um mundo melhor, a Natura se juntou a Heineken, para que as duas empresas reciclassem todo o lixo do festival. Essa iniciativa, apesar de se excelente para reaproveitar os resíduos utilizados pelo público, foi visto com maus olhos, e chamado por alguns de “green money”. Essa situação acontece quando empresas tentam ganhar destaque e seguidores, através de ações importantes para a sociedade mas que, no fundo, apenas visam o lucro em cima dos consumidores. Como dito no começo deste texto, a linha que divide o certo e errado em uma situação polêmica, pode comprometer a situação de uma empresa e, acima de tudo, a sua reputação. 

Você notou como os anunciantes se envolveram em uma determinada “causa”, e que todas elas fazem conexão com o objetivo do Rock In Rio: “por um mundo melhor”. Esse mundo melhor precisa do envolvimento de pessoas e empresas, e também de movimentos que criam essa conexão. Sua empresa está pronta para se conectar com seu cliente através de um mesmo propósito? 


TENDÊNCIA

Diversidade: boas práticas para a sua empresa

Entenda como e por quais motivos você pode diversificar o seu time

Estamos no ano de 2019, faltando 4 meses para 2020. Hoje, assuntos sociais voltados para a inclusão de pessoas que, por muito tempo, ficaram marginalizadas pelo restante da população, estão cada vez mais recorrentes. Por todos os lados, as causas sociais se fortalecem e, principalmente no meio corporativo, é preciso prestar atenção se o seu time contém pessoas diferentes, trabalhando juntas. 

O assunto é tão importante para o futuro da sociedade e do sucesso da empresas que gravamos um episódio do nosso OCACast sobre este assunto (você pode ouvir clicando aqui ou ao final desta postagem). Nosso intuito é ensinar as empresas que pretendem diversificar os perfis de seus funcionários e que não sabem como iniciar essa jornada. Por isso, nós escrevemos esta matéria elencando alguns tópicos que podem te ajudar nesse assunto. Abaixo, apresentamos alguns assuntos que podem ser importantes na hora de contratar novas pessoas. Vamos lá?

  • Equipe diversa pensa diferente!

Imagine que você resolva chamar a sua equipe para solucionar um problema e todas as soluções forem iguais, monótonas e suscetíveis a erros. Não é um bom caminho a se seguir, certo? Quanto mais pessoas iguais dentro de uma mesma equipe, a solução do problema pode não ser dos melhores. 

Por isso, pensar em uma equipe com perfis diferentes entre si, é um bom caminho a seguir, uma vez que cabeças diferentes pensam e agem de formas diferentes. Ter pontos de vista que se divergem pode trazer questionamentos amplos sobre um desafio e agregar resultados surpreendentes.  

  • Contrate pela competência, não pela aparência

Muitas pessoas diferentes enfrentam problemas em contratações nas empresas, porque muitos líderes estão presos a estereótipos (raciais, de sexualidade, de gênero, etc)  que não devem ser levados em conta, quando a pretensão é contratar perfis diferentes. Hoje em dia, existem políticas internas em várias empresas para adquirir funcionários que possuem alguma deficiência, seja ela qual for, mas o mesmo não se aplica a pessoas de diferentes etnias, mulheres, lgbts, etc. 

Contratar pessoas apenas por uma obrigação mercadológica e suavidades fiscais pode não ser uma tomada de decisão estratégica, visto que o que está em jogo neste caso é algo puramente financeiro. Apostar em pessoas que compreendam outros tipos de perfil social e estilo de vida, contribui para que a empresa fique cada vez mais humana. Como o próprio tópico aqui diz, contrate alguém pela sua capacidade técnica, uma vez que o intelectual não está ligado à aparência física. 

Sabia que algumas empresas optam por iniciar sua avaliação de currículos “às cegas”? Isso significa que o RH não vai receber o nome, o sexo, a idade, o local onde mora, etc. Apenas avaliará as competências daquele perfil. Esse exercício é excelente para avaliar qual é o peso de algumas variáveis que não estão relacionadas a capacidade técnica de um profissional.

Você já deixou de chamar alguém para uma entrevista só porque ele morava longe, ou porque você buscava uma pessoa de uma determinada idade e o currículo que chegou era diferente? Vale a pena pensar a respeito.

  • Mulheres, pessoas de outras etnias e lgbts

É muito comum o quadro de funcionários de várias empresas ter, majoritariamente, homens trabalhando – principalmente em cargos de chefia. Se sua empresa está com uma configuração parecida com essa, porque não rever como você está contratando seus funcionários?

Historicamente falando, grupo sociais como o das mulheres, de pessoas de diferentes cores (como os negros e asiáticos, por exemplo), e lgbts, são frequentemente marginalizados, sendo desconsiderados na hora de empresas dizerem o “sim” para a contratação. É difícil encontrar mulheres em cargos de destaque, simplesmente por empresas não apostarem no real potencial da funcionária, acreditando que interferências sociais e biológicas possam interferir em sua carreira, como uma gravidez, por exemplo. 

O mesmo acontece com os outros grupo, que acabam sendo discriminados e não aceitos por serem considerados inferiores (ainda!) e que tenham estilos de vida diferentes do considerado comum.

Adotar políticas que agreguem essas pessoas dentro da sua empresa, causará uma visibilidade maior perante a sociedade, uma vez que você estará mostrando que a sua empresa se importa com a parte humana dos seus funcionários, num todo. 

  • Equipe mais humana, voltada ao público final

Uma equipe diversa tende a construir histórias diferentes e ricas e, consequentemente, compartilhar experiências de vida, que ajudam a construir um funcionário como ser humano. Esta parte é fundamental pois, uma equipe mais humana acaba transformando a realidade de uma empresa na hora de atender os clientes finais. 

Em muitos casos, principalmente em empresas que lidam diretamente com a comunidade, ter um relacionamento que entenda o problema que ele está passando, pode ser um trunfo quando o assunto for a conquista de um fã da marca. Ter um uma equipe de atendimento que saiba sobre o que o cliente está lidando, por já terem uma vivência parecida ou pelas experiências dos colegas de equipe que passaram pelo mesmo, ajuda na eficiência na resolução do problema abordado. 

  • Equipe mais forte para enfrentar possíveis crises

Por último e não menos importante, ter uma equipe diversificada ajuda (e muito) quando um problema de maior proporção, aparecer. Como falado num dos tópicos anteriores, ter mentes diferentes para achar a solução de algo pode prevenir possíveis erros e achar saídas para uma crise de forma mais eficiente que mentes iguais juntas. 

Para finalizar, este texto tem o intuito de promover contratações mais amistosas e autênticas, visando principalmente na manutenção de pessoas que ainda sofrem com a não inclusão de suas particularidades. Se você, como alguém na liderança de uma empresa conseguir aplicar algum destes tópicos aqui apresentados, verá o quão humano o seu time ficará e poderá, assim, contribuir para uma sociedade melhor, empática e preocupada com o bem-estar de todos. 

Também, como mostramos ali no comecinho do texto, você também pode continuar sabendo mais sobre o assunto no nosso OCACast #11, onde abordamos o assunto “Diversidade” com mais profundidade. Você pode ouvir o episódio, clicando no player abaixo!




EMPREENDEDORISMO

Blogando – Treinamentos de marketing digital

Nosso time esteve em peso em mais um treinamento da Resultados Digitais

Mais um treinamento para a nossa conta! É esse o sentimento que eu – Giovanni – e Renata, pudemos sentir depois de participar do #Bootcamp09, da Resultados Digitais, nosso parceiro (sensacional) de Inbound Marketing. Como sempre, todo o esforço que tivemos para chegar até o evento (sim, levantamos 6 horas da manhã para podermos estar em São Paulo às 9 horas, horário do evento) e nos mantermos atenciosos à enxurrada de conteúdo que nos atingiu, foi gratificante quando, finalmente, chegamos ao final do dia.

As experiências porém, minha e da Renata, foram diferentes. Eu, como já estou inserido no mercado de Inbound Marketing desde 2017, quando assinamos o contrato com a Resultados Digitais, tenho mais vivência com a ferramenta e, mesmo que complexos, com os termos relacionados a essa serviço. Então, tomando isso como ponto de partida, isso me deixou muito contente em saber onde o meu eu profissional está e saber que, em todas as palestras ali apresentadas, o entendimento que eu tinha sobre a plataforma e o serviço, de fato, era concreto. 

Dentre os termos técnicos, tivemos várias pinceladas sobre o Sucesso do Cliente junto ao Inbound Marketing, assim como os erros e acertos comuns que temos, quando todos ali presentes no auditório compartilharam suas experiências diárias em suas agências. Além disso, duas palestras me deixaram com mais brilho nos olhos: 

  • Do Nubank, ministrada pelo Bruno Giacomelli, onde os temas abordados foram a estrutura da equipe do banco, voltada especialmente para oferecer o melhor atendimento para o cliente final. Lá, qualquer pessoa acionada para resolver um problema, tem a autonomia para resolvê-los, e isso é algo que cada vez mais está sendo estruturado aqui na OCA Comunica. 
  • E a palestra final, da Débora Brauhardt, da empresa Vittude, que abordou um tema MUITO importante, que poucos eventos divulgam como pauta: a saúde mental dentro do ambiente de trabalho. Esse é um tema recorrente em todas as empresas hoje em dia, mas que poucos conversam sobre e se propõem a solucionar, pensando na questão humana do trabalho. 

No fim do dia, eu me senti realizado. Consegui enxergar em cada uma das palestras, o quanto eu cresci nesses 3 anos de OCA, e o quanto a minha experiência em Inbound Marketing me preparou para atender e entender melhor os clientes que temos hoje e que ainda virão. 

Deixo então, a partir deste ponto, para que a Renata escreva sobre a sua experiência, como iniciante nos eventos da Resultados Digitais e que, com toda certeza, vai poder um dia se orgulhar do seu desenvolvimento, como eu hoje me sinto. 

“Foi meu primeiro Bootcamp e só tenho coisas incríveis para dizer. Sou iniciante no mundo publicitário, então, em alguns momentos fiquei um pouco perdida, com siglas e palavras que até então eu não conhecia. Mas tudo isso só me acrescentou ainda mais. Todos os palestrantes e equipe do RD estavam dispostos a ajudar e isso foi um ponto muito importante para tudo fluir do melhor jeito possível.
Em todas as palestras, algo me marcou, me fazendo pensar em como poderia aplicar no meu dia e dia para conduzir da melhor forma dentro da agência e no meu caso, na faculdade também. Na primeira palestra, o Eduardo (da agência Diwe) fez duas perguntas que me fizeram refletir muito em cima delas: “Qual foi a última vez que você fez algo diferente?” e “O que falta para você começar hoje?”. Como crio conteúdo aqui na agência, às vezes tenho a sensação de cair em um “looping” e não conseguir inovar nos textos, precisando pesquisar muito e me atualizar sobre diversos assuntos, para não cair nesse “looping”. A pergunta dele me fez pensar que posso abrir ainda mais minha visão para o que acontece ao meu redor e assim captar, cada dia mais, ideias novas que vão além da minha visão do dia a dia.
Sobre as outras palestras vou falar um pouco melhor nos próximos episódios do OCACAST, pois encaixam SUPER na nossa programação e sinto que falando, vou expressar melhor o quanto amei poder fazer parte desse treinamento.”